A segunda vaga de descolonização inicia-se no Norte Africano, mais desenvolvido e arabizado, mas que ainda se via em grande parte sob o domínio europeu (Egipto, Líbia, Tunísia). No entanto, os movimentos independentistas rapidamente se propagaram pelo resto de África. Acompanhando este desejo de independência, nasceram os movimentos nacionalistas. África, fruto do colonialismo europeu, estava dividida em territórios com fronteiras artificiais que agregavam várias populações com religiões e etnias diferentes, o que dificultava a unidade e a adesão a estes movimentos. Neste sentido, os líderes independentistas/nacionalistas necessitaram de criar um sentimento de identidade que unisse as populações para a mesma causa. Baseando-se no que tinham em comum, criaram-se 3 conceitos : A Negritude (que dizia respeito à cor da pele, para diferenciar os nativos dos colonos), a Africanidade ( afirmando a cultura e o passado em comum) e a Pan-Africanidade (inerente ao desejo de uma África Unida). Estes três pontos tornaram a cultura africana tão válida como a Ocidental, segundos os líderes. Muitos destes líderes beneficiaram com formações feitas em países desenvolvidos, o que lhes dava maior conhecimento humanitário, assimilando valores de igualdade e liberdade que tentavam transmitir às suas nações. Este aspecto traduziu-se numa luta política e contra a pobreza, o que fez com que muitos destes movimentos aderissem à causa Socialista.
Em 1960, a ONU toma o lado destes movimentos com a aprovação da resolução 1514.
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